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A Proteína Maldita e o Valor Humano

No séc. XVI, sentir tristeza era motivo de orgulho. No séc. XXI, sentir tristeza, ansiedade ou depressão não é motivo de orgulho, mas sim motivo de preocupação. Contudo, existem inúmeras situações que podem levar a estes estados emocionais. Sentir tristeza é normal em momentos de grandes mudanças na vida, sejam elas pandemias, desemprego, perda dos que nos são queridos, doença ou mesmo mudança de rotinas no nosso dia a dia.

O problema não está só nas circunstâncias de vida que nos acontecem, mas sim na forma como lidamos com elas. Nos últimos anos temos vindo a trabalhar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, muitas vezes com êxito outras nem tanto, sendo o foco o bem-estar subjetivo – Felicidade.
Estamos a viver uma realidade muito transformadora e muito acima daquilo que era esperado. Foi e está a ser assustador, não só o poder desta minúscula e invisível proteína, assim como o efeito dela nas comunidades. É preocupante o comportamento de alguns líderes a nível mundial e a desconfiança entre as pessoas, que surge como consequência do meio ambiente que nos envolve.

Para alguns as oportunidades florescem, ainda assim muitos são aqueles que se sentem perdidos e com medo do futuro. Medo do afastamento dos familiares, amigos, colega e/ou vizinhos, medo de perder o emprego, medo da fome, medo da mudança. Uma coisa é certa, o visitante COVID 19 veio para ficar. Só mais tarde iremos entender o verdadeiro impacte desta calamidade nas várias áreas da vida das pessoas e no planeta.

Em todas as situações devemos estar atentos, porém a única circunstância em que podemos mesmo agir é no lidar com o vírus, é reforçar as medidas preventivas tão faladas ultimamente, é ter empatia e compaixão por cada pessoa que está à nossa beira e compreendermos que o afastamento social não está focado nas pessoas, mas sim na proteína presente ou não nelas.

Partilho 5 Equações-Ações que poderão ser úteis:

  1. Aprendamos a lidar com a “Proteína Maldita” = Novos Hábitos;
  2. Consideremos que nada é garantido = Apreciar mais as coisas simples da vida;
  3. Comecemos a observar e a lidar com as nossas emoções e as dos outros = Reconhecimento do nosso melhor e do melhor dos outros;
  4. Comuniquemos com empatia e respeito por nós e pelos outros = Maior índice de Compaixão nas nossas vidas;
  5. Foquemos-nos no presente e será igual a uma maior Resiliência no momento atual e Esperança no futuro.

 

Rosa Lima – Felicitadora

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